Mentoria e Curadoria de Projetos de Pesquisa em Educação, Ciência, Tecnologia, Tecnologia Social, Inovação, Projetos Escolares e Formação de Sujeitos.
segunda-feira, dezembro 05, 2011
sexta-feira, novembro 25, 2011
LICENCIATURAS EM TOCANTINS
quarta-feira, novembro 16, 2011
COMENTANDO O ARTIGO DO DIARIO EL PESO
Hoje a história da ciência reconhece o papel de Tesla. Mas é preciso reconhecer também a importância de Edson, um visionário. A insistência do Edson com a corrente contínua tinha um lado humanitário pessoal. Ao fazer testes com corrente alternada, seu sócio morreu eletrocutado. Ele perdeu dinheiro, concorrências, inclusive para a empresa do Tesla na iluminação de Chicago, porque não queria colocar pessoas em risco. Esse texto do Diario el Peso é interessante, mas tendencioso nesse quesito.
ESTRANHO DESTINO DE NIKOLA TESLA
Para quem gosta de História da Ciência, um interessante texto do Diário El Peso.
http://www.diarioelpeso.com/anteriores/2011/15112011/TRM_251011_ExtranoDestinoNikolaTesla.php
quinta-feira, novembro 10, 2011
7 BILHÕES DE HABITANTES - 2
Existem mais seres vivos habitando o corpo de uma pessoa (bactérias, fungos, etc.) que pessoas habitando o mundo.
7 BILHÕES DE HABITANTES
Para cada ser humano no planeta existem 7 bilhões de insetos. Ou seja, 7 bilhões ao quadrado é o número de insetos no planeta. Durma com esse pesadelo. Esta noite, treus 7 bilhões de insetos, apenas os teus, veem te visitar.
terça-feira, novembro 08, 2011
segunda-feira, novembro 07, 2011
MUSEUS E TÉCNICA
Todo museu é um museu de técnicas, mesmo os
autodenominados museus de ciência?
OU
Ou nossos museus, mesmo os museus de ciência, não passam de museus de memória?
EM QUE PENSAM OS FETOS?
Boris CYRULNIK, Les Nourritures Affectives, Éditions Jacob, Paris, 1993.
Capítulo II – À qoui pensent les foetus? Pág.51.
Tradução: Paulo Cezar Santos Ventura pcventura@gmail.com
Em que pensam os fetos?
"Para se fabricar uma criança, tomar o sêmen masculino, aquecê-lo no doce fogo do ato sexual, sacudir suavemente, depois esperar que o coalho se solidifique no ventre da mulher, onde se aglomeram suas partículas de matéria viva.
Vocês terão certamente observado que esta receita para fabricar uma criança só pode ser pensada em uma cultura onde se fabricam queijos. A fabricação de queijo serve de modelo explicativo à fabricação de crianças. Vocês constatarão que, aplicando ao pé da letra esta receita, vocês poderão efetivamente fabricar uma criança, tanto as teorias são eficazes, mesmo quando elas são falsas.
Cada cultura inventou suas receitas e funcionam todas. Basta constatar o aumento da população mundial. A analogia entre a fabricação de crianças e a fabricação de queijos foi utilizada para dar forma de recito a uma concepção camponesa da concepção de crianças. O pensamento metafórico permite dar, com imagens, a impressão de compreender o fenômeno. Mas para compreender uma causa será preciso outros métodos. Pode-se imaginar, em nosso contexto cultural, o modelo que criará em nós esta agradável impressão de compreender.
A metáfora do leite coalhado não dirá nada a um Marciano que, como cada um o sabe, se alimenta de aço fundido. A fabricação mítica dos pequenos marcianos será mais bem contada em um recito de fusão do aço, suavemente escorrendo dentro de um alto forno para se misturar às secreções de Titane (a mulher de Titan).
Ainda no mesmo capítulo, na página 53...
Desde Hipócrates, a teoria médica explica a geração como o resultado da mistura de semens. A ausência da observação direta deixa livre curso às mais loucas imaginações. “Quando os dois semens tenham sido lançados, o homem não deve imediatamente se separar da mulher para que não entre ar na matriz e não altere os semens”.
Foi preciso esperar o século dezoito para que alguns médicos parteiros tentassem a descrição da anatomia do feto e seus envelopes. Esta observação direta, esta percepção só tornada possível na Renascença, muda a maneira de se representar a gravidez. O fato de se compreender que as duas vidas, da mãe da criança, são ligadas biologicamente, conduz ao nascimento da teoria dos desejos: “Se uma mulher deseja com um furor cego comer coisas contrárias à sua saúde, e se ela não satisfizer o desejo, a criança nascerá marcada por aquilo que ela teria desejado”."
Como podem observar, o texto é uma agradável alegoria em torno da analogias e metáforas e sobre a observação como metodologia de criação de conceitos e concepções.
MUSEUS E PÚBLICO
Os museus alemães receberam mais de cem milhões de visitantes em 2010: um recorde. E quanto mais majestosa a construção de um museu mais público ele recebe. É assim na Pinacoteca Moderna, em Munique, e no Museu Histórico Alemão, de Berlim, reformados e reinaugurados pelo arquiteto I. M. Pei. Além da espetacularização das exposições parece que assistimos também a espetacularização da arquitetura do museu.
CONCORDAM COM O AFORISMO?
domingo, novembro 06, 2011
VIVA AOS RECICLADORES
O Brasil recicla apenas 13% do lixo aqui produzido, enquanto os Estados Unidos reciclam 31% e a Alemanha recicla 48%. Do lixo reciclado no Brasil 98% é coletado pelos catadores de rua e não pelas instituições, como acontece em outros países. Daí a importância, em nosso país, do catador de rua, do reciclador. Um viva a eles.
terça-feira, outubro 25, 2011
Além do Big Bang
O universo mutante de Albert Einstein e suas teorias são referências para a compreensão do universo como conhecemos
Em busca da auróra cósmica
O balanço do tempo
Imensidão galática
Um novo tempo
No topo da montanha, naquele ensolarado dia de janeiro, Einstein, então com 51 anos de idade, ficou encantado com o telescópio. Tal como uma criança diante de um brinquedo novo, ele montou na estrutura metálica que suportava o telescópio e começou a examiná-la diante dos olhares constrangidos de seus anfitriões. Também estava presente a mulher de Einstein, Elsa. Ao saber que o gigantesco refletor era usado para determinar a forma do universo, conta-se que ela teria respondido: “Bem, o meu marido costuma fazer isso no verso de um envelope usado”.
Não se tratava apenas do orgulho normal de uma esposa. Afinal, anos antes de Hubble detectar a expansão do cosmo, Einstein havia proposto uma teoria, a da relatividade geral, que explicava o fenômeno. No estudo do universo, tudo remete a Einstein.
Seja aonde for que as observações dos astrônomos os conduzam, elas estão no interior do território delimitado por Einstein, onde o tempo é relativo, a massa e a energia são intercambiáveis, e o espaço se estica e se retorce. Tais marcas são nítidas na cosmologia, o estudo da história e do destino do universo. A relatividade geral “descreve como o nosso universo surgiu, como se expande e qual será o seu futuro”, diz Alan Dressler, dos Observatórios Carnegie. Início, meio e fim – “tudo está ligado a essa idéia majestosa”.
Na virada do século 20, 30 anos antes do encontro de Einstein e Hubble no monte Wilson, a física estava em polvorosa. Os raios X, os elétrons e a radiatividade haviam acabado de ser descobertos, e os físicos começaram a notar que as confiáveis leis do movimento, que remontavam mais de dois séculos até Isaac Newton, não conseguiam explicar de modo satisfatório como essas novas e estranhas partículas se moviam pelo espaço. Foi preciso um rebelde, um jovem ousado que desprezava as formas tradicionais de aprendizado e tinha uma fé inabalável em sua própria capacidade, para abrir um caminho por esse território novo e desconcertante.
Entre os seus dons estava uma poderosa intuição, quase um sexto sentido para vislumbrar o funcionamento da natureza. Einstein pensava por meio de imagens, como esta, que começou a persegui-lo ainda adolescente: se uma pessoa pudesse se deslocar ao lado de um feixe de luz, o que ela veria? Veria a onda eletromagnética imóvel como uma espécie de geleira? “É improvável que algo assim possa existir!”, recordou-se mais tarde o próprio Einstein do que pensara na época.
Aos poucos ele chegou à convicção de que, uma vez que todas as leis da física continuam válidas tanto no estado de inércia como no de movimento constante, a velocidade da luz também deveria ser constante. Ninguém consegue se deslocar à mesma velocidade de um feixe de luz. Mas, se a velocidade da luz é idêntica para todos os observadores, então outro fator precisa ser abandonado: o tempo e o espaço absolutos. Einstein concluiu daí que o cosmo não segue um relógio universal, ou seja, não dispõe de um quadro de referência comum. O espaço e o tempo são “relativos”, fluem de maneira diferente para cada um de nós conforme o nosso movimento.
A teoria da relatividade restrita, proposta por Einstein há um século, também mostrou que a energia e a massa são dois lados da mesma moeda, para sempre associadas em sua famosa equação E = mc2. (E representa a energia; m, a massa; e c, a velocidade da luz.)
Einstein, porém, não ficou satisfeito com isso. A relatividade restrita era justamente isto – restrita. Ela não era capaz de descrever todos os tipos de movimento, como o dos objetos presos à gravidade, a força de grande escala que dá forma ao universo. Assim, dez anos depois, em 1915, Einstein procurou corrigir isso propondo outra teoria, a da relatividade geral, que completava as leis de Newton ao redefinir a gravidade.
Descobrindo a Expansão do Universo
Descobrindo a Expansão do Universo
26 de outubro de 2011 - Prof. Ioav Waga [IF - UFRJ]
Sobre o autor
Ioav Waga é brasileiro nascido em Israel em 1953. Casado com a artista plástica Sandra Felzen é pai de Mateus, Isabel e Tamara. Graduou-se em Física na PUC-RJ, realizou o mestrado no CBPF e doutorou-se no IF-UFRJ. Como cientista visitante permaneceu, de 1994 a 1996, no Fermilab junto ao grupo de astrofísica teórica. Trabalha em Cosmologia buscando entender atualmente, a natureza da matéria e da energia escuras. Página pessoal do autorioav@if.ufrj.br
A negligência da comunidadecientífica e os abusos pseudo-científicos (por Daniel Neves Micha)
Vimos presenciando na mídia de massa uma banalização dos assuntos relacionados à física e às ciências em geral. Comumente, vemos e ouvimos alguém falar da ligação da física (em especial a quântica) com a medicina (cura quântica), com as religiões, com a espiritualidade, etc. Recentemente, tivemos alguns exemplos frustrantes sendo explorados: o filme "Quem somos nós", que relaciona (erroneamente) diversos conceitos do universo quântico com a física do nosso dia-a-dia; o livro "O segredo", que, de acordo com a autora, "cada um contém uma força magnética dentro de si mais poderosa do que qualquer coisa neste mundo emitida por seus pensamentos" e, com isso, afirma que pode atrair coisas boas; as pulseiras "Power Balance", que promete efeitos bioquânticos para gerar "aperfeiçoamento do equilíbrio, ampliação da força central, aumento do alcance dos movimentos e bem estar total" (retirado do panfleto do produto); dentre outros exemplos que poderia citar. Sei que, hoje, com todo o conhecimento que temos, não conseguimos, de fato, refutar todos os argumentos colocados, principalmente pela maioria se tratar de assuntos metafísicos (que, na verdade, não estamos tão interessados em tratar). Mas, sabemos o que não pode ser e podemos ajudar a desmistificar alguns desses absurdos.
Apenas a titulo de informação, uma medida recente tomada pela ANVISA foi proibir a comercialização de 9 nove medicamentos fitoterápicos. Nas bulas e caixas dos remédios deste tipo que ainda não foram comprovados experimentalmente vem um aviso: "PRODUTO EM ESTUDO PARA AVALIAÇÃO CIENTÍFICA DAS INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS E DA TOXIDADE. O USO DESTE PRODUTO ESTÁ BASEADO EM INDICAÇÕES TRADICIONAIS".
A consequência dessas práticas é que o povo, em sua esmagadora maioria, leigo no assunto, compra as idéias (e os produtos gerados dessas) e solidifica esses conceitos na cabeça. Isso é inevitável, uma vez que o ser humano é curioso e ávido por explicações. Daí, quando alguém com formação e experiência comprovadas no assunto tenta dizer o contrário explicando os conceitos da forma correta, já é tarde, pois ninguém mais acredita (vivi e convivi com essas experiências). Nossa sociedade está alheia à natureza à sua volta e à toda a tecnologia que está em seus bolsos e lares.
No meu ponto de vista, a culpa desses desentendimentos não é da sociedade (leiga). A má fé de alguns grupos de empresários que se aproveitam da ignorância para "fazer" dinheiro (às vezes até inconscientemente) contribui para essa alienação, mas acredito que grande parte dessa responsabilidade é dos profissionais que de certa forma detêm esses conhecimentos, ou seja, NÓS.
De que forma será que podemos contribuir para transformar essa realidade? Publicando artigos em revistas de reduzido acesso? Mantendo as informações sobre nossas pesquisas nos grupos de trabalho dos quais fazemos parte? Endosso a importância dessas atividades no meio científico, mas, de alguma maneira, precisamos deixar isso "vazar" de nossos nichos, dar acesso a todos. Como? Procurando e se deixando encontrar nos meios de comunicação vigentes. Mandar cartas aos editores das colunas científicas dos jornais, entrar em contato com jornalistas para dar entrevistas (deu certo com nosso grupo), fazer palestras para qualquer audiência (de qualquer idade) em locais públicos ou de fácil acesso e divulgação, etc. Enfim, correr atrás de retornar para a sociedade tudo aquilo que adquirimos com nosso tempo de experiência é parte de nosso dever.
Vamos lá, façamos nossa parte!
Atenciosamente,
Daniel Neves Micha
Professor do curso de licenciatura em física do CEFET/RJ Campus Petrópolis
Doutorando em física pela UFRJ
Integrante do INCT de Nanodispositivos Semicondutores (DISSE)
sexta-feira, outubro 14, 2011
QUAL É TUA OBRA?
quinta-feira, setembro 29, 2011
AS ROSAS E AS MIGRAÇÕES CULTURAIS
A rosa é também a flor que aparece no mito da virgem de Guadalupe, patrona do México. O culto à Nossa Senhora de Guadalupe está associado à prática dos missionários jesuítas de contar histórias aos índios com o objetivo de convertê-los. A importação de imagens espanholas fazia parte da prática de conquista com a colonização do imaginário, altamente eficiente.
Já em 1531, a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe "aparece" para um índio mexicano que leva a imagem da Virgem em um manto banhado de rosas. E a rosa se espalhou pelo continente americano e toda a simbologia cultural que ela trouxe consigo.
terça-feira, setembro 06, 2011
URDUME
O VERMELHO
(GARCIA, Carol. Imagens Errantes, Estação das Letras e Cores, São Paulo, 2010.)
quinta-feira, maio 05, 2011
MEDIDA DA GRAVIDADE EM ESCALA QUÂNTICA
La gravité mesurée à l'échelle quantique
segunda-feira, maio 02, 2011
PALAVRAS APRENDIDAS
Palavras aprendidas na leitura de "Cidades Invisíveis" de Ítalo Calvino: -
"alcatruzes das noras, ... suspensas por andas"
Alcatruz - vaso preso por corda ou corrente, com que se tira água do poço ou cisterna.
Nora - aparelho hidráulico, em geral rudimentar, usado para tirar água de poços ou rios, e constituída por alcatruzes presos a uma roda de madeira ou a uma corrente sem fim.
Anda - árvore brasileira que fornece madeira para construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo purgativo.
Cornucópia - corno da abundância, símbolo da produtividade da natureza.
Siroco - vento seco e quente, carregado de poeiras, que sopra do Saara em direção à Argélia, devido a baixas pressões no Mediterrâneo.
Fáretra ou Aljava - bolsa ou estojo em que se guardavam as flexas, e que se trazia pendente no ombro.
quarta-feira, abril 13, 2011
pesquisadores criam folhas produtoras de energia
http://bit.ly/falr1O
segunda-feira, abril 11, 2011
CONCURSO CULTURAL GAMBIARRAS TECNOLÓGICAS
Concurso Cultural Gambiarras Tecnológicas
http://gambiartedesign.
wordpress.com Acessórios feitos com peças de computador? Antena feita com pvc? Carrinhos mp3 com tv que vendem café? Teclado que virou telefone? Celular-vaso de flores? Monitor casa-de-cachorro? Máscara africana porta-antena wi-fi? CD decorando árvores?
As inscrições para o Concurso Gambiarras Tecnológicas vão até o dia 24 de maio. O objetivo é divulgar a criatividade de pessoas que utilizam e fazem arte a partir de peças de computador e de outros aparatos tecnológicos que seriam descartados, ou que sejam reutilizados de maneira criativa. Valem as reapropriaçoes e os novos usos das tecnologias para algum outro fim.
A inscrição é gratuita. Basta enviar a foto com o nome e o local onde foi feita para o gambiartedesign@gmail.com.A comissão irá avaliar as fotos das Gambiarras e os três primeiros lugares ganharam prêmios especiais. Os candidatos podem participar com quantas fotos quiserem.Fotografem as gambiarras pelas ruas!
Envie fotos de Gambiarras Tecnológicas pra gente! As fotos escolhidas estarão em nossa galeria no site Flickr. Participe!
E-mail: gambiartedesign@gmail.com
sábado, fevereiro 19, 2011
A QUÍMICA E A VIDA 1
Vida quimicamente trivial.
Ao carbono, hidrogênio,
oxigênio e nitrogênio
junte-se pitada de cálcio
tiquitim de potássio
quase nada de outros elementos.
Complexamente organizado,
eis o ser humano.
"VIVER É MUITO PERIGOSO"
"Viver é muito perigoso". E sobreviver é muito difícil. 99,99% dos bilhões de espécies de seres vivos que existiram na Terra desde a aurora do tempo não está mais aqui. A vida é muito frágil.
90 POR 10
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
MOVIMENTO BROWNIANO
Em 1928, o botânico escocês Robert Brown observou um estranho fenômeno no seu microscópio: inúmeros e minúsculos grãos de pólen mergulhados em um líquido em reposuo mexiam-se de forma frenética e irregular. As partículas agitavam-se de trás para frente e da esquerda para a direita, indo de um lado para o outro em um movimento totalmente desordenado. Durante muito tempo procurou-se explicações para isso, mas foi preciso esperar 80 anos paa que Einstei e outros físicos conseguissem compreender o fenômeno: as moléculas do líquido se mexem aos solavancos através de movimentos aleatórios e, chocando-se com as partículas de pólen fazem-nas se mover. Einstein desenvolveu uma formulação matemática que ficou conhecida como movimento browniano e que tem aplicações em áreas diversas, desde a física e a demografia até a economia e as finanças. Porém, o precursor destes modelos matemáticos foi um professor francês, chamado Louis Bachelier, que estudou o passeio aleatório como modelo do comportamento dos mercados, e já sinalizava que o modelo poderia explicar o movimento browniano se considerasse momentos cada vez mais curtos. Os trabalhos de Bachelier antecederam os de Einstein, mas passaram despercebidos e ficaram muito tempo esquecidos. Einstein também não era muito conhecido na época, mas como físico vivia os grandes momentos de efervecência da física do início do século XX.
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
LIÇÕES DA AMAZÔNIA
1. Como em todo o Brasil, na Amazônia tudo está para ser feito.
2. É preciso colocar a Educação Ambiental, ou qualquer outro nome que possa ter, no centro da Educação em Ciências e da pesquisa em Ensino de Ciências.
3. Trabalhar com Educação Ambiental sem considerar o homem como parte do ambiente induz a falsos resultados.
4. Não se pode desprezar a cultura popular, as crenças e representações populares para propor uma agenda educacional em Ciências.
5. Tem muita gente competente no Amazonas.
6. É preciso investir fortemente no ensino fundamental e na formação de professores. A formação de professores no Brasil é ridícula.
7. O Brasil continua um somatório irregular de localidades isoladas, de sertões. Precisa-se interligar os sertões. E a EaD pode proporcionar isso.
8. A representação dos índios no Brasil os mostra como pessoas nuas. Os índios do Amazonas usam indumentárias próprias.
9. As estratégias de divulgação científica precisam ser planejadas a partir de demandas da população.
10. Tecnologias modernas, como a nanotecnologias, podem sanear a sem rasgar a floresta, sem a Engenharia do século XIX.
11. A média de chuva no mundo é de 1m por ano. A grande precipitação de chuva concentra-se em uma estreita faixa que vai das ilhas da Oceania, passando pelo Pacífico e Atlântico e Amazonas, chegando a uma pequena porção da costa oeste da África. Nesses locais a precipitação chega a 3m de chuva por ano.
12. Muita chuva significa muita liberação de energia. Nuvens de chuva significam condensação de vapor d'água com liberação de energia. A Amazônia é a maior fonte continental de energia para o sistema climático da Terra.
13. Importância da Amazônia: ela é um armazem de carbono em torno de dez vezes a emissão geral global de gases de efeito estufa.
14. As florestas tropicais retiram CO2 da atmosfera e liberam O2, através da fotossíntese. Juntamente com os oceanos elas fazem este balanço químico.
15. O sequestro de Carbono através da fotossíntese ainda é maior que a emissão pelo desflorestamento. 82% da emissão de gás carbônico na atmosfera provém da queima de combustíveis fósseis.