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quinta-feira, julho 26, 2007

Museu berlinense mostra passado e futuro dos robôs


O Museu da Comunicação de Berlim dedica uma mostra especial à história dos robôs e à interação entre homem e máquina. A exposição intitulada Die Roboter kommen! (“Os robôs vem aí!”, em tradução livre) mostra o desenvolvimento da tecnologia robótica, mas não se limita a temas técnicos.

O museu mostra também a visão que se tinha dos robôs em várias épocas – em pinturas, revistas e filmes de ficção científica.

O homem se ocupa com seu colega mecânico há muito tempo: uma das peças mais antigas expostas em Berlim mostra um desenho de 1740 que retrata um misto de mulher e relógio. Entre os séculos 16 e 19 foram criados vários mecanismos capazes de fazer música ou desenhar que fascinavam as pessoas.

Semelhança

Os primeiros robôs semelhantes ao ser humano surgiram entre os anos 20 e 50 do século passado.
A mostra berlinense inclui um dos primeiros deles, com o nome de “Sabor V”, que hoje mais parece um tosco homem de lata.

A exposição vai até os dias atuais e mostra que os robôs já estão em toda a parte: só na Alemanha há cerca de 130 mil deles na indústria. O Museu da Comunicação mostra robôs modernos, que são capazes de aprender através da interação com os humanos.

No futuro os andróides poderão se comunicar com os humanos, e há até quem diga que por volta de 2050 será realizado o primeiro jogo de futebol entre máquinas e humanos. A mostra no Museu da Comunicação em Berlim foi inaugurada no começo de abril e fica exposta até o dia 2 de
setembro de 2007.


Cientista prevê 'direitos humanos' para robôs


Mulher robô
Inteligência artificial fará robôs desejarem direitos, diz relatório
Um relatório do governo britânico afirma que robôs podem e devem, no futuro, gozar do que hoje se consideram direitos humanos, diz matéria do diário econômico Financial Times.

A previsão, segundo o jornal, foi apresentada pelo cientista do governo, David King, em um relatório de 270 páginas no qual elabora projeções para o mundo dentro de 50 anos.

Em 2056, "chineses andarão sobre a Lua, o mundo terá que ser dividido em blocos monetários depois de um choque de câmbio, e até robôs terão de votar", diz a matéria.

A idéia de robôs totalmente integrados à vida social humana, como nos clássicos do escritor de ficção científica Isaac Asimov, segue o que os cientistas acreditam ser o futuro da inteligência artificial.

"Se criarmos robôs conscientes, eles vão querer ter direitos, e provavelmente deveriam tê-los", diz ao FT um pesquisador do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos.

"É também lógico que tais direitos correspondam a obrigações cidadãs, incluindo votar, pagar impostos e prestar serviço militar obrigatório", acrescenta o jornal.

Entre os benefícios estariam ainda auxílios de complementação de renda, auxílio-moradia e, possivelmente, um sistema de saúde de robôs, para consertar as máquinas desgastadas pelo tempo.

"Seria aceitável chutar um cachorro-robô sendo que não devemos chutar um cachorro de verdade", indaga ao jornal o pesquisador.

"Haverá quem não saiba distinguir entre uma coisa e outra. Precisamos de regras éticas para assegurar que humanos interajam com robôs de forma ética, e não modifiquemos as fronteiras do que consideramos aceitável."

Iniciativa brasileira do Museu da Pessoa é exportada aos EUA, a Portugal e ao Canadá



Não só de commodities, de manufaturados, semi-manufaturados e serviços vivem o comércio exterior e as relações internacionais do Brasil. A criativa exportação brasileira colocou no mercado externo serviço inédito: o Museu da Pessoa, cuja proposta é consolidar nova forma de contar a história da humanidade, tendo como ferramenta o grande poder de interatividade propiciado pela Internet.
A metodologia pioneira, desenvolvida pelo Museu da Pessoa, com sede em São Paulo, já foi parar nos Estados Unidos, Portugal e, agora, também no Canadá, países onde foram fundados núcleos autônomos da entidade, formando a rede internacional de histórias de vida e, além de compartilhar experiências, realizam iniciativas comuns em escala global.
O Museu da Pessoa tem como missão promover a democratização da memória social, por meio da valorização de histórias de vida de todas as pessoas, contribuindo com a construção de sociedade mais justa, democrática e baseada na compreensão e respeito pelo outro.
Fundado em 1991, o Museu da Pessoa desenvolveu método diferenciado de coleta e sistematização de histórias de vida e depoimentos temáticos; realizou mais de 90 projetos nas áreas de educação , desenvolvimento comunitário, comunicação e recursos humanos, tornando-se referência em projetos de memória.
O objetivo do Museu é construir rede internacional de histórias de vida capaz de contribuir para a mudança social.
Apesar de não haver internet, quando a instituição foi criada a idéia já era de museu virtual – ou seja, um museu para preservação de histórias de vida, organizadas em uma base digital (banco de museus, CD-ROMs, etc.), gerando-se assim espaço onde cada pessoa pudesse ter a oportunidade de preservar sua história de vida e de tornar-se uma das múltiplas vozes da memória social.
O Museu da Pessoa acredita que:
--toda história de vida tem valor e deve fazer parte da memória social;
--ouvir o outro é essencial para respeitá-lo e compreendê-lo como par;
--no protagonismo histórico: todas as pessoas têm um papel como agente de transformação da História. Democratizar e ampliar a participação dos indivíduos na construção da memória social é atuar na percepção que os indivíduos e os grupos têm de si mesmos e de sua situação conseguir em nome de outrem;
--integrar indivíduos e distintos grupos sociais por meio da produção e conhecimento de suas experiências é atuar para romper o isolamento de alguns grupos sociais e impulsionar processos de empoderamento fundamentais para mudar relações sociais, políticas e econômicas.
O museu possui acervo com cerca de 6 mil depoimentos gravados e 6 mil fotos e documentos digitalizados.
Você pode participar, contando sua história; é fácil.
E você poderá compartilhar textos, imagens, áudios e vídeos com milhares de pessoas que já fazem parte deste Museu.
Informações: www.museudapessoa.net.
O endereço do núcleo canadense na Internet é www.museedelapersonne.ca

segunda-feira, julho 23, 2007

SISTEMA DOS OBJETOS

Segundo Jean Beaudrillard (O sistema dos objetos, Perspectiva, São Paulo, 2000), "colecionar é uma forma de enclausurar o objeto, de descontextualiza-lo em favor da lógica sincrônica da coleção"