A ONU define o(a) idoso(a) como aquele(a) que tem mais de
sessenta anos. É apenas uma definição, não é um atestado de velhice, muito
menos de caduquice. No entanto, quando nos aproximamos ou ultrapassamos essa
idade, aproximando também aquela ocasião em que o mercado começa a nos
considerar inoperantes, um frio na barriga vai se apoderando de nós.
Aposentadoria, redução de ganhos e de salários, distanciamento de familiares e
de amigos (até mesmo a morte de alguns), etc., porta de entrada fácil para
alguns males, como tristeza, depressão, desânimo, ansiedade. Que nos resta?
Jogar xadrez, dama ou dominó no banco da praça? Frequentar os clubes de
terceira idade, sendo que nunca gostamos das atividades que se praticam nesses
clubes?
O que fazer com nossa sabedoria? Sim, nossa sabedoria.
Sabedoria é diferente de conhecimento. Conhecimento, qualquer jovem tem mais
que a gente, se multiplica, se traduz, se prolifera, se divulga, se banaliza.
Mas a sabedoria, esta que acumulamos ao longo da vida e de nossas atividades
profissionais, culturais e sociais, essa não se banaliza, não se transmite. Ou
melhor, se transmite lentamente desde que tenhamos observadores, aprendizes que
nos acompanhem. A sabedoria do gesto técnico, a sabedoria da leitura do mundo e
das pessoas, a sabedoria do preparo das operações e das coisas, esta, nós a
possuímos. E se ninguém nos observa atentivamente para aprendê-las, ela se
perde conosco, os idosos. É como a sabedoria do preparo do chá, dos sábios
orientais. Um jovem aprendiz gasta, às vezes, uns dez anos para aprender o
ritual, e mais uns dez para desenvolver um gesto próprio, um saber próprio, uma
técnica própria que o transforma em um mestre.
A sociedade contemporânea não valoriza essa sabedoria que
carregamos conosco. Quem ouve os anciões? Quem valoriza a palavra do idoso?
Quem se preocupa com nossas necessidades? Quem se interessa pela nossa
sabedoria? Talvez nem nós mesmos, tanto que tudo isso se tornou senso comum.
Então, faço um convite para uma reunião, com café e conversa e escuta qualificada
de um coach, para planejarmos nosso presente, nosso dia a dia, nossas
perspectivas de futuro, para transformarmos nossa sabedoria em ações, para
adiarmos a nossa possível inutilidade, para afastarmos nossa ansiedade, para
aumentarmos nossa autoestima.
Esse convite serve tanto para quem se aproxima dessa
situação e se interessa em atividades que o façam útil e ativo, quanto para
quem já saiu do mercado de trabalho e pensa em prolongar e difundir
prazerosamente sua sabedoria.
Entre em contato conosco através do e-mail analemaconsultoria@gmail.com,
ou pelo telefones 31 – 34335634 ou 31 – 988978025.
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